A notícia da duplicação da rodovia que liga Garuva a Guaratuba repercutiu de forma extremamente positiva em Santa Catarina e não passou despercebida pelos principais meios de comunicação do estado. Jornais, portais e veículos especializados em infraestrutura e desenvolvimento regional deram amplo destaque à obra, tratada como um marco de cooperação entre Paraná e Santa Catarina e um avanço histórico para a mobilidade no Sul do país.
O Governo de Santa Catarina reforçou esse impacto ao divulgar um vídeo que antecipa como ficará a nova rodovia. As imagens circularam amplamente nas redes sociais e portais de notícias, ajudando a transformar a obra em um assunto regional, e não apenas local. O material deixou claro que se trata de uma intervenção moderna, planejada e alinhada com padrões atuais de segurança e fluidez do trânsito.
O modelo integrado de execução — reunindo projetos e obras em um único edital — também foi bem recebido. A previsão de 12 meses para elaboração dos projetos básico e executivo, seguida de 18 meses de obras, demonstra um planejamento realista e transparente. A construção de uma pista paralela, com posterior restauração da pista atual, além do canteiro central de 2,2 metros, mostra a preocupação em minimizar transtornos e aumentar a segurança viária.
Outro ponto que chamou atenção da imprensa catarinense foi a sintonia entre os governos estaduais. O padrão adotado será o mesmo da duplicação da SC-416, em Itapoá, o que reforça a ideia de integração técnica e administrativa. A autorização da duplicação da PR-412, no trecho de 12,8 quilômetros entre a divisa dos estados e Balneário Coroados, com investimento de R$ 254,5 milhões, consolidou essa parceria inédita.
O acordo dos royalties, já homologado pelo STF e firmado oficialmente pelos governadores Jorginho Mello e Ratinho Junior, virou exemplo concreto de cooperação federativa funcionando na prática — algo raro e, por isso mesmo, tão destacado pela mídia.
Não se trata apenas de duplicar uma estrada, mas de reorganizar um eixo fundamental de circulação, turismo e desenvolvimento econômico.
Diante de tudo isso, a repercussão positiva em Santa Catarina é natural. A duplicação Garuva–Guaratuba deixou de ser apenas um projeto e passou a simbolizar um novo momento de diálogo entre estados vizinhos, com ganhos reais para a população, para o turismo e para a economia regional. Uma obra que, antes mesmo de começar, já cumpre um papel importante: mostrar que quando há cooperação, o resultado aparece — e repercute.






