A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) prenderam, na noite de segunda-feira (07), dois homens suspeitos de participação na tentativa de roubo à agência do Banco Itaú, em Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. As prisões fazem parte de um cerco policial iniciado logo após o crime, ocorrido na madrugada de domingo (06).
A operação foi realizada de forma conjunta pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade de elite da PCPR, e pela Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), tropa especializada da PMPR. As equipes localizaram uma chácara na zona rural do município que estaria sendo usada como base de apoio pelo grupo criminoso. No local, foram apreendidas armas de fogo e uma caminhonete com placas adulteradas, possivelmente utilizada na ação criminosa.
Durante a tentativa de roubo, quatro indivíduos armados com fuzis invadiram a agência e tentaram violar o cofre principal. A ação foi frustrada, mas causou danos estruturais ao prédio, que precisou ser isolado e vistoriado por equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.
O secretário estadual da Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira, destacou a importância da resposta rápida das forças policiais. “Essa integração entre Polícia Civil e Polícia Militar, com ações coordenadas e estratégicas, é fundamental para o enfrentamento ao crime organizado e a garantia da segurança da população”, afirmou.
O comandante da Rone, tenente-coronel Alves, também ressaltou a efetividade da operação conjunta. “A pronta resposta da Rone em parceria com o Cope foi decisiva para localizar os suspeitos e impedir o avanço do grupo. O Paraná não tolera esse tipo de crime”, disse.
De acordo com o delegado adjunto do Cope, Osmar Feijó, as prisões representam um avanço nas investigações. “Seguimos com diligências para identificar todos os envolvidos e reunir elementos que sustentem a responsabilização penal dos autores. Há indícios de que o grupo possa estar ligado a outras ações criminosas no estado”, explicou.
Os dois suspeitos detidos e o material apreendido foram levados à sede do Cope, em Curitiba. As investigações continuam, e novas diligências devem ocorrer nos próximos dias para desarticular completamente a quadrilha.