Ilha é colocada à venda em Guaratuba por R$ 25 milhões

Não é todo dia — nem toda década — que aparece uma ilha à venda no Brasil. E é justamente essa raridade que virou assunto em Guaratuba: a Ilha da Pescaria, localizada na baía do município, está no mercado por R$ 25 milhões, despertando curiosidade, surpresa e até incredulidade.

Confira o anuncio

Em um país onde a legislação ambiental tornou quase impossível comprar ou regularizar áreas insulares, o simples fato de existir uma ilha disponível para venda já é um acontecimento. Mais curioso ainda: ela está totalmente documentada, prontinha para transferência de posse — algo que muitos especialistas consideram quase “peça de museu” no atual cenário jurídico.

Com 25.396 m², a ilha impressiona pela geografia privilegiada e pela posição estratégica: oferece vista direta para a nova ponte de Guaratuba, que já atingiu 73% de execução e deve ser inaugurada em abril de 2026. Ou seja, enquanto quase todo mundo observa a obra por terra, alguém poderá assistir ao avanço do projeto… da própria ilha.

O local também não é um amontoado de vegetação isolada. A Ilha da Pescaria tem algo que poucas propriedades do tipo conseguem oferecer: infraestrutura pronta e habitável. Conta com abastecimento de água potável e uma casa com três quartos construída no local — um luxo raríssimo para esse tipo de terreno. É um espaço que permite receber hóspedes e amigos sem perder o clima de isolamento e exclusividade.

Outro ponto que alimenta a sensação de ineditismo é o fato de que a ilha não precisa de grandes adaptações para uso imediato, o que a torna alvo natural de investidores do turismo de alto padrão ou empreendedores náuticos. Em um mercado onde até terrenos comuns enfrentam entraves, uma ilha legalizada, equipada e com localização valorizada beira o inacreditável.

Entre a curiosidade, o espanto e o interesse, uma coisa é certa: esse é o tipo de anúncio que não passa despercebido. Afinal, ver carro de luxo e mansões à venda é comum. Mas ilha? Em 2025? Com escritura, casa e vista para uma obra histórica?

Isso, definitivamente, não acontece todo dia.