Segundo relatos e imagens exibidas pela TV Globo, a pancadaria começou antes mesmo do anúncio da vitória de Popó. As equipes dos dois atletas invadiram o ringue e transformaram o evento em um ringue paralelo, onde valia tudo menos o bom senso. Wanderlei levou um soco no rosto, caiu desacordado e saiu direto para o Hospital São Luiz, na Zona Sul de São Paulo, com cortes, hematomas, sangramento e risco à integridade física.
E o agressor? Um integrante da própria equipe vencedora. Repetindo: um filho do campeão da noite.
A cena não é apenas lamentável. É perigosa. É o tipo de episódio que coloca em risco a credibilidade dos eventos esportivos e reforça a ideia de que a violência fora das regras pode ser parte do espetáculo. Pior: com parentes e membros de equipes agindo como brigões de torcida organizada.
A segurança agiu rápido e evitou algo maior, mas o estrago simbólico já estava feito. O que deveria ser uma celebração virou caso de polícia, hospital e manchete vergonhosa.
Se o esporte luta para conquistar respeito, os envolvidos nesse papelão fizeram questão de dar um soco em tudo que ele representa. E dessa vez, não é exagero dizer: quem saiu derrotado não foi Wanderlei, nem Popó — foi o exemplo.






