É justo que Bolsonaro continue sendo a principal referência da direita — afinal, o capital político é dele. Mas também é justo e, principalmente, prudente, pensar em alternativas sólidas. E se o ex-presidente continuar inelegível? Quem poderá vestir a camisa da direita e disputar com Lula — ou com o espólio político que ele possui?
Nesse ponto, Ratinho Junior começa a parecer uma aposta madura, com viabilidade eleitoral e um currículo que dispensa retoques. Sim, ele mesmo: o governador do Paraná. Sim, o filho do Ratinho da TV .Enquanto o pai é um grande e respeitado comunicador, e pode ser um dos seus maiores cabos eleitorais, o filho trabalha nos bastidores e entrega resultados.
E é exatamente por isso que começa a chamar a atenção de quem procura um gestor de verdade para o Brasil. Ratinho Junior transformou o Paraná na 4ª maior economia do Brasil. Avançou no IDEB, modernizou a infraestrutura, atraiu investimentos internacionais e melhorou a segurança pública — tudo isso sem bravatas. O estado virou vitrine, e não por causa de marketing, mas porque há obra de verdade: ponte, estrada, escola, resultado.
Enquanto Lula tropeça nas próprias alianças e anda para trás como caranguejo com labirintite, Ratinho Junior avança como trator em obras. Planta resultado em vez de plantar confusão. Um governador que prefere o relatório à lacração. Conservador sem ser ruidoso, focado sem ser fanático. O petismo ainda vive de nostalgia sindical e diplomacia com ditadores, Ratinho oferece algo que falta há tempos no Brasil: governabilidade sem gritaria.
Se 2026 quiser ser mais do que uma revanche entre o passado e o ressentimento, talvez seja a hora de o Brasil conhecer o Ratinho Junior.