Dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Ministério da Educação (MEC) escancararam uma realidade preocupante: apenas 59,2% dos alunos da rede pública foram alfabetizados até o final do 2º ano do ensino fundamental em 2024. O índice ficou abaixo da tímida meta de 60% estipulada pelo governo Lula (PT), por meio do programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA).
O desempenho nacional decepcionou, mas há exceções que mostram que é possível avançar com planejamento, gestão eficiente e prioridade real à educação. O maior exemplo vem do Paraná que atingiu 76,2% de alfabetização, quase 17 pontos percentuais acima da média nacional, consolidando-se como uma referência no cenário educacional brasileiro.
Veja aqui a tabela com os resultados completos por UF.
Governo Lula busca culpados
Diante do resultado negativo, o governo federal apressou-se em apresentar uma justificativa: as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. Embora o desastre climático tenha impactado a rotina escolar dos gaúchos, a tentativa de relacionar um fenômeno local ao fracasso nacional foi vista por especialistas como uma desculpa conveniente para uma política educacional sem resultados concretos.
“Transferir a responsabilidade para fatores climáticos não muda a realidade: o Brasil não conseguiu alfabetizar metade de suas crianças na idade certa”, comentou um analista de educação.
Paraná mostra que é possível fazer diferente
Na contramão do cenário nacional, o Paraná colhe os frutos de um modelo de gestão focado em resultados e responsabilidade com o ensino público. Com indicadores consistentes de avanço nos últimos anos, o estado tem investido fortemente na formação de professores, uso de tecnologias, avaliação contínua e infraestrutura escolar..
A conquista reforça o compromisso do estado com a educação básica e serve de exemplo de que não é preciso rebaixar metas, e muito menos arrumar culpados, para atingir resultados concretos.
Enquanto o governo federal busca desculpas, o Paraná mostra o caminho: gestão eficiente, metas ousadas e foco nas crianças.