Algumas coisas são realmente previsíveis na COP30: discursos repetidos, promessas recicladas e gelo derretendo — nas taças de espumante do coquetel da Janja, que bonito. Apenas um chefe de Estado apareceu. Talvez os outros tenham preferido economizar carbono… e paciência.

Enquanto isso, Donald Trump e Xi Jinping — decidiram ignorar a COP30. Surpresa? Claro que não. Trump, já tinha decretado que aquecimento global é bobagem e, há tempos, extinguiu a USAID, aquele cofrinho internacional que por décadas financiou seminários de “justiça climática”, retiros espirituais de ONGs em Bali e oficinas de quebrar coco de babaçu sustentável em Paris .
O corte foi cirúrgico.
A esquerda globalista sentiu no fígado — e principalmente no contracheque. Sem o dinheirinho do Tio Sam, ficou difícil bancar o apocalipse climático. O fim do mundo foi adiado… por falta de verba.
E eis que surge Bill Gates, patrono da bondade digital na CNBC que o fim dos investimentos climáticos foi uma “enorme decepção” — embora “necessária”.
Na mesma entrevista, Gates reconheceu que a mudança climática não vai acabar com a humanidade. Pronto. Lá se foram vinte anos de pânico, gráficos vermelhos e professores pregando o fim dos tempos. E agora ?
E justo em tempos de COP30! Quando o script pedia mais lágrimas pelo planeta, Gates muda o discurso e sugere investir o dinheiro em combater a fome e as doenças — aquelas coisas “chatas” que, curiosamente, ainda matam mais que o CO₂.
Enquanto isso, nas ONGs e redações do mundo, o clima é de luto: sem a USAID, acabou o happy hour sustentável com coffee break orgânico pago em dólar. Agora vai ser preciso trabalhar de verdade — e sem o ar-condicionado das conferências financiadas pelo capitalismo que dizem odiar.
No fim, Trump fez mais pela limpeza do planeta do que qualquer acordo internacional: reduziu drasticamente as emissões de hipocrisia.
E o resumo sádico é simples:
Trump fechou a torneira, Gates mudou o discurso, e o planeta respirou aliviado, e muito menos conversa fiada no ar.
Por Cleomar Diesel






