Defesa Civil do Paraná confirmou, na noite desta sexta-feira (7), cinco mortes em decorrência do tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, na região Centro-Sul do Estado. O fenômeno causou destruição em larga escala, deixando pelo menos 30 feridos graves e moderados, além de muitas pessoas com ferimentos leves.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o evento foi oficialmente classificado como um tornado de categoria F2 na escala Fujita, com ventos estimados entre 180 km/h e 250 km/h. No entanto, técnicos não descartam a possibilidade de que, em alguns pontos do município, as rajadas tenham ultrapassado 250 km/h, o que elevaria o fenômeno à categoria F3.
Rio Bonito do Iguaçu foi o município mais afetado pela passagem da frente fria que cruzou o Estado nesta sexta-feira, provocando diversos núcleos de tempestade em diferentes regiões. Casas foram destelhadas, árvores arrancadas, postes caíram e parte da cidade ficou sem energia elétrica.
Outras localidades do Paraná também registraram ventos intensos, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As rajadas mais fortes ocorreram em Dois Vizinhos (82,4 km/h), Cornélio Procópio (76 km/h), Campo Mourão (74,2 km/h), Candói (73,1 km/h), Planalto (70,9 km/h), Palmas – Distrito de Horizonte (70,6 km/h), Cianorte (69,8 km/h), Clevelândia (68,8 km/h), Cascavel (66,2 km/h), Japira (64,1 km/h), Laranjeiras do Sul (61,6 km/h) e Londrina (60,1 km/h).
A Defesa Civil segue mobilizada na região com equipes de resgate, assistência às famílias desabrigadas e apoio logístico. O governo estadual informou que está avaliando a decretação de situação de emergência no município.
Para este sábado (8), o alerta de ventos fortes permanece, especialmente no litoral paranaense, onde a influência de um ciclone extratropical em alto-mar pode provocar ressacas, ondas grandes e rajadas de até 70 km/h. A manhã começou com sol, mas as condições podem mudar ao longo do dia.
A orientação das autoridades é para que a população evite áreas abertas, busque abrigo seguro durante tempestades e acompanhe as atualizações meteorológicas pelos canais oficiais da Defesa Civil e do Simepar.






