O desaparecimento do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, em Tibagi, reacende um fantasma que assombra os Campos Gerais do Paraná há anos. Encontrada uma mamadeira próxima ao rio logo no primeiro dia das buscas, o objeto levanta mais dúvidas do que respostas: segundo familiares, Arthur nunca andava com a mamadeira, e o tempo entre ele ser visto e a mãe iniciar a procura é considerado insuficiente para que a criança chegasse sozinha até o local. Especialistas já ponderam: seria possível que o menino tivesse sido raptado? A hipótese ganha força, e a polícia mantém investigação aberta.
Infelizmente, o caso de Arthur não é isolado. Em um raio de 40 a 50 quilômetros, outras tragédias sem desfecho abalaram a região. Em 2017, Luiz Felipe desapareceu em frente à própria casa em Telêmaco Borba, e nenhum rastro jamais foi encontrado. Mais recentemente, em 2024, Ísis Vitória, grávida, sumiu em Tibagi — e até hoje seu corpo não foi localizado, enquanto o principal suspeito está preso.
O que une esses casos não é apenas a proximidade geográfica, mas a sensação de impotência que se espalha entre famílias e vizinhos. A ausência de respostas gera medo, teorias e desconfiança. É impossível ignorar a pergunta que paira no ar: seria apenas coincidência ou existe algo mais sinistro acontecendo na região?
Enquanto autoridades seguem com as investigações, resta à população um misto de ansiedade e cobrança por medidas concretas de segurança. Cada desaparecimento é uma ferida aberta que exige atenção imediata e respostas transparentes — não apenas para satisfazer a curiosidade, mas para salvar vidas e restaurar a confiança de uma comunidade aterrorizada pelo mistério e pela dor.