E a colheita foi interrompida antes do primeiro baseado: uma operação da Polícia Militar flagrou nada menos que 138 mil pés de maconha em uma propriedade rural no pacato município de José Boiteux, no Vale do Itajaí, com uma população inteira de menos de 6 mil habitantes.
A “diversificação agrícola”, não deu muito certo.
A operação envolveu o Bope e o 13º Batalhão da PM, usando imagens aéreas, os policiais puderam confirmar o que os passarinhos já sabiam: havia uma floresta de Cannabis brotando com a força e o orgulho de quem acreditava no agro.
“Não verificamos registro de outra nesta envergadura”, disse o comandante do Bope, Celso Júnior, com o olhar de quem jamais pensou que um dia daria entrevista sobre lavoura ilegal de proporções industriais em plena Santa Catarina .
A cidade, que até ontem era mais conhecida por suas paisagens tranquilas e falta de escândalos, agora entra para o mapa do agronegócio alternativo com força total. Inclusive, boatos dizem que o produtor rural já estava estudando exportar para Amsterdam, ou no mínimo para São Paulo nos festivais de música.
Moral da história: o agro pode ser pop, pode ser tech, pode ser tudo — mas ainda não pode ser baseado